Bordas do inconsciente – Barros e a voz da poesia
Deixei que as palavras me cuidassem.
A voz da poesia tem de chegar ao nada para aparecer.
Só fui reconhecido quando não tinha mais nada para dizer – e fiquei a brincar.
O dia em que só faço nada é fecundo.
Hoje sei que os verbos deliram – e isso é uma coisa saudável para a poesia.
Eventos
Muller, A. Manoel de Barros, Rio de Janeiro Beco do Azougue, 2010