Ensaios Poéticos – Noite alucinada – Vera Canhoni
Na (des) ordem da noite alucinada
A multidão desgovernada rompia etéreos espaços esparsos
Acostumada aos ventos impertinentes
e sob os véus em profusão
só as fêmeas remendavam os sonhos esquecidos:
maculados e impuros
restos…
restos tecidos de sofreguidão