Origem da capacidade de envolvimento 1/2 –
Winnicott em pequenas doses
Origem da capacidade de envolvimento
Segundo Winnicott, a origem da capacidade de envolvimento apresenta um problema complexo.
O envolvimento implica maior integração e maior crescimento, e relaciona-se de modo positivo com o senso de responsabilidade do indivíduo, especialmente com respeito às relações em que se introduziram pulsões instintuais.
O envolvimento refere-se ao fato de o indivíduo preocupar-se ou importar-se, e tanto sentir como aceitar responsabilidade.
Geralmente se descreve a origem da capacidade de envolvimento em termos das relações mãe-bebê.
Desenvolvimento emocional: ambiente suficientemente bom
Não obstante, quanto ao desenvolvimento emocional, é claro que certas condições externas são necessárias para que os potenciais de maturação se concretizem.
O desenvolvimento depende de um ambiente suficientemente bom; sem os cuidados maternos adequados, os estágios iniciais do desenvolvimento não podem acontecer.
A capacidade de envolvimento é uma questão de saúde, uma capacidade que, uma vez estabelecida, pressupõe uma complexa organização do ego.
pulsões eróticas e agressivas
Trata-se da realização do desenvolvimento emocional em que o bebê experimenta pulsões eróticas e agressivas em relação ao mesmo objeto e ao mesmo tempo.
No impulso agressivo-destrutivo como um todo, também está contido um tipo primitivo de relação com o objeto em que o amor envolve destruição.
A experiência simultânea amor-ódio, a qual implica – em seu enriquecimento e aprimoramento – à realização da ambivalência leva à emergência do envolvimento.
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WINNICOTT. D.W. Privação e Delinqüência. Trad. Álvaro Cabral, 3aed. São Paulo: Martins Fontes, 1999